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segunda-feira, 30 de março de 2015

Tailândia e Camboja - Organizando o roteiro


Rumo ao desconhecido

Embora a gente já tenha certa experiência no assunto, nossa primeira viagem ao Continente Asiático deu aquele frio na barriga, sabe? Aquela sensação de estar indo pra um lugar totalmente diferente de tudo que você já viu. Idioma, cultura, comida, costumes, crenças,... Era tanta coisa nova pra absorver que o planejamento da viagem já é um desafio. Você vai ler tantos sites, blogs, revistas e guias que no final talvez nem se lembre mais deste aqui. Por isso vou tentar passar as principais dicas, aquelas que achei mais importantes durante a viagem. Pronto para entrar nesse admirável mundo novo?


Camboja e o templo Angkor Wat


Planejamento é TUDO

Quando ir

Todos dizem que a melhor época é entre novembro e fevereiro, pois  o calor é menor. Por outro lado é alta temporada. No verão, de março a maio, a temperatura chega a 40° e o clima úmido incomoda. Fomos em março e isso não nos atrapalhou. Já de junho a outubro é a época das chuvas. Em julho e agosto, férias na Europa, a região também é muito procurada.
Dica: em novembro há o Festival das Luzes em várias cidades tailandesas, que é aquele em que as pessoas soltam lanternas de papel no ar e barquinhos decorados na água. Dizem que no norte do país estão os melhores. Dá uma olhada nesse site: http://www.hypeness.com.br/2014/10/os-magicos-festivais-de-lanternas-da-tailandia/


Roteiro

A primeira coisa a definir é o tempo da sua viagem e o roteiro. Nós tínhamos apenas 20 dias. Como gostamos de conhecer bem os lugares, sem muita pressa, decidimos focar na Tailândia. Suas principais regiões turísticas são as praias ao Sul, tendo como principais pontos a ilha de Phi Phi, no Mar de Andaman, e a Ilha de Ko Samui, no Golfo da Tailândia, a capital Bangkok e as paisagens verdejantes de Chiang Mai e Chiang Rai ao norte. Mas como explorar as ruínas de Angkor Wat era um sonho de criança, abrimos mão do norte da Tailândia por Siem Reap, no Camboja. Optamos por não conhecer a capital do Camboja, Phnom Penh. Ainda gastamos 3 noites em Dubai, pois voamos de Emirates e resolvemos aproveitar pra conhecer os Emirados.
Nosso roteiro ficou assim:

3 noites em Bangkok
3 noites em Siem Reap
3 noites em Railay Beach
3 noites em Phi Phi Island
2 noites em Bangkok
3 noites em Dubai
Mais 2 noites para o voo.

Claro que não conhecemos tudo e teríamos amado ficar mais uns dias nas praias, mas deu pra ver os pontos mais interessantes com tranquilidade e relaxar um pouquinho naquele mar de cor indescritível. Não passando por Dubai, acho que daria pra conhecer Chiang Mai, no Norte da Tailândia. Geralmente quem viaja pelo Sudeste Asiático também quer conhecer Laos e Vietnã. Pelo que li, o Laos dá pra fazer em 3 ou 4 dias. Já o Vietnã exigiria mais uns 10 dias pelo menos. Tudo vai depender do seu jeito de viajar e do que você quer conhecer.

Transporte

Agora é hora de definir os translados internos. 


Há várias cias aéreas que voam pela região. Air Asia, Bangkok Airways e Nok Air são empresas bem conhecidos e com preços razoáveis. A tailandesa Thai Airways é bem avaliada, mas costuma ser um pouco mais cara. Optamos pela Bangkok Airways, pois ela permite o uso do Lounge no aeroporto independentemente da classe tarifária de sua passagem. Foi bom ter um lugar mais confortável pra esperar, usar a internet e comer alguma coisa. O negócio é pesquisar. Gosto muito do skyscanner.com.br.

Não gostei muito dos trens na Tailândia, os que usei eram antigos e pouco confortáveis, mas talvez seja uma boa opção para quem vai visitar o Norte do país. Muita gente pega o trem noturno de Bangkok para Chiang Mai e dizem que é bom. Eu optaria por pernoitar em alguma cidade no caminho como Ayutthaya ou Sukhothai (antigas capitais repletas de ruínas históricas).  Uma dica importantíssima aqui é saber o horário dos trens que possuem ar-condicionado. São os melhores.









Para as ilhas há ferry boats em diversos horários. São várias empresas e com considerável diferença de qualidade, mas ninguém te avisa isso. Geralmente você escolhe a passagem de acordo com o horário que lhe convém e/ou o preço. Na ida para Phi Phi pegamos uma empresa boa. Na volta o barco era muito velho e fiquei com medo de embarcar. Minha dica é que você pesquise se a empresa tem barcos novos ou peça uma orientação no hotel. Esse site tem os horários: http://www.gokohphiphi.com/


Depois falo mais sobre o transporte público na região.

Hospedagem

Em Bangkok, se você quer localização, ficar próximo ao rio Chao Phraya é uma ótima opção, pois um dos principais meios de transporte são os barcos que te levam para as principais áreas turísticas sem que se tenha que enfrentar o trânsito caótico da cidade. A região dos shoppings Siam Paragon, Central World e MBK (Sukhumvit) também é interessante, pois você vai ter muita opção de alimentação e tem uma linha do BTS (metrô) passando por lá. Pra quem gosta de curtir um barzinho à noite e não se incomoda com o estilo turistão da Khao San Road, conhecida como rua dos mochileiros, ficar no entorno dela é uma boa. Há um píer bem próxima.


Railay é uma vila bem pequena que se divide em Railay West (praia) e Railay East (mangue). Se de um lado tem a praia, do outro a noite é mais animada. Na parte West parece que os hotéis são maiores e contam com restaurantes a beira mar, o que atrai casais e famílias. 

Railay West.
Já na parte East ficam os hotéis mais em conta e bares mais simples. Como em uma caminhada de 15min você atravessa de um lado a outro, acho que dá pra ficar bem em qualquer lugar.


Railay East.
                                                                          
Na ilha de Phi Phi só não aconselharia ficar perto dos bares da Loh Dalam Bay, pois deve ser muito barulhento. Ficamos em um resort distante de Tonsai, a vila principal da ilha.Achei ótimo, mas os preços dos passeios eram mais caros e não tinha muito o que fazer à noite. Talvez o ideal seja passar uns dois dias em Tonsai para fazer os passeios e curtir a noitada e depois ficar em um resort em qualquer praia tranquila da ilha só pra relaxar. Isso, claro, vai depender do tipo de turismo que você busca bem como seu tempo e orçamento.

A agitada vila de Ton Sai

Em Siem Reap basta procurar um hotel no centro, próximo aos mercados e à Pub Street. Ali está tudo que você precisa. Para visitar as ruínas você terá que pegar um transporte de qualquer forma.


Camboja e a animada Pub Street.

domingo, 29 de março de 2015

Tailândia e Camboja - Leia antes de embarcar



Depois que você já decidiu o roteiro, transporte e hospedagem, chegou a hora de saber outras informações super importantes para sua viagem.  

Visto: a Tailândia não exige visto para brasileiros em viagem de turismo por até 90 dias. Basta um passaporte com no mínimo 6 meses de validade. Informações sobre outros tipos de visto: http://www.thaiconsul.com/pr/visto/faq
O Camboja exige visto, mas este pode ser feito no momento da entrada no país no próprio aeroporto. Nós fizemos no aeroporto de Siem Reap e foi tranquilo. Para saber os detalhes, clique aqui.
A fila para a imigração.

O aeroporto é bem pequeno.
E simples também.
Vacina: Ambos os países exigem vacinação contra a febre amarela comprovada por meio do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP, emitido pela ANVISA. Quando fiz, tomei a vacina em um posto de saúde e levei o comprovante de vacinação no Centro de Orientação para a Saúde do Viajante da ANVISA no aeroporto do Galeão um pouco antes de viajar e eles deram o CIVP na hora. Dá uma olhada no site: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/viajante/centros.pdf

Clima: tropical, úmido e quente. Lembra muito o clima do norte do Brasil. É um calor que te faz suar o tempo todo. Na região norte da Tailândia (Chiang Mai) é mais fresco.

Roupa: salvo no norte da Tailândia, que um casaquinho leve é bem vindo, no resto do país e no Camboja o que predomina é o calor. O único cuidado que se tem que tomar é com o dress code exigido para entrar nos templos: ombros e pernas (até o joelho) cobertos. Até para visitar as ruínas de Siem Reap nos recomendaram isso. Nós levamos calças-bermuda ( bermudas que tem zíper nas pernas para que se possa transformá-las em calças cargo). Mas eu não compraria uma só pra isso. Homens podem usar uma bermuda mais longa. Acho que para as mulheres a melhor opção é levar uma canga na bolsa e usar uma blusa leve com manga. Em muitos templos eles alugam a roupa ou até emprestam.
  
Moedas: Na Tailândia a moeda é o Baht e no Camboja, o Riel. O ideal é levar dólar e trocar lá (há diversas casas de câmbio onde só exigem a carteira de motorista para registro, portanto, não precisa levar o passaporte). Para ver o câmbio: http://www.xe.com/pt/currency Em breve faremos um post falando mais sobre o gastos dessa viagem.

Idiomas: Tailandês e cambojano. Na maioria dos lugares turísticos você se vira bem em inglês.

Comida: muito se fala da gastronomia asiática, principalmente da tailandesa. A comida realmente é muito boa, mas bem apimentada. Se você não gosta é só pedir sem. Ainda assim se não te agradar, você não vai ter problema em encontrar opções ocidentais na maior parte dos lugares. Para saber mais sobre o assunto, clique aqui.  

Compras: Bangkok tem shoppings enormes e mercados de rua. Um dos seus produtos mais famosos é a seda.

Shoppings - Siam Paragon, Center Mall e MBK são os mais conhecidos. Eles têm as principais marcas internacionais. O MBK é mais popular. Dá uma olhada nesse site: http://www.bangkok.com/top10-shopping-malls.htm

Fila para entrar na Chanel.


Marcas famosas.
Mercados de rua - só estive no Asiatique (que adorei), mas há vários espalhados pela cidade. Gostaria de ter ido no Chatuchak também, mas como só funcionava fim de semana não consegui. Não se esqueça dos mercados flutuantes e do trem. Vale a pena contratar um tour para conhecê-los. Veja os melhores aqui: http://www.bangkok.com/shopping-shopping-after-dark.htm

Para comprar seda: a casa de Jim Thompson, um americano que fundou uma das maiores empresas de fabricação de seda da Tailândia. Hoje a propriedade funciona como museu e tem uma loja com produtos de ótima qualidade.

O Camboja é conhecido pela qualidade de sua seda e tem um rico artesanato. A esculturas em madeira e pedra se destacam. Em Siem Reap há vários mercados noturnos no centro da cidade. Mas para comprar artesanato de qualidade, acho melhor ir na Angkor Handicraft Association, que é bem recomendada. Fica um pouco longe da cidade e por isso não fui, mas no aeroporto eles têm uma loja na área de embarque. Outra opção legal é a loja do Weaves of Cambodia, no Centro de Visitantes do Angkor Hospital for Children, em Siem Reap mesmo. Trata-se de uma organização que emprega pessoas sobreviventes de acidentes com minas terrestres (http://www.weavescambodia.com/). Parte do lucro é revertido para o hospital. 

Nos dois países você vai achar muitos vestidos, calças, saias e cangas em tecidos leves estampados com ótimo preço.

Dicas práticas:

Cuidado com o calor. Não esqueça de levar protetor solar e um boné ou chapéu. Nós somos bem preocupados com essa questão do sol, então levamos camisas com proteção UV para usar nos passeios de barco, que geralmente duravam o dia todo.

Altar em homenagem à filha do Rei da Tailândia.
Na Tailândia vigora uma monarquia constitucional, onde o primeiro-ministro é o chefe de governo e o rei o chefe de estado. Mas em 2014 os militares tomaram o poder por conta de uma crise política. Segundo uma guia que nos acompanhou, o que gerou isso foram sucessivos escândalos de corrupção no governo da primeira ministra do país. Desde então o país é governado por uma junta militar, a qual permanecerá até a redemocratização do país. Apesar disso, o clima por lá é muito tranquilo, não tivemos a mínima sensação de insegurança em momento algum ou qualquer tipo de problema relacionado a isso. A figura do rei e de sua família é vista em todos os lugares em grandes fotos e falar mal do monarca é crime.



A religião budista é muito forte tanto na Tailândia quanto no Camboja. Portanto é importante respeitar seus templos, imagens e crenças. Além disso, eles são extremamente supersticiosos. Não se espante com os milhões de amuletos nos carros.

A forma de cumprimento em ambos os países é postando as mãos em frente ao peito, como se fosse rezar, acompanhado de um leve inclinar de cabeça. E quando estiver na Tailândia não deixe de falar "SAWADEE KA(P)!". Acrescente um pequeno sorriso que fica perfeito.

Se for fazer passeios em fazendas de elefantes, procure saber se ela não maltrata os animais para domá-los.  Pesquisei algumas e a única que me pareceu fazer um trabalho realmente sério foi a Elephant Nature Park (http://www.elephantnaturepark.org/). Lá não há passeio em elefantes ou apresentações. Trata-se de um centro de resgate e reabilitação de animais. Você interage com os elefantes, mas no máximo pode participar do banho deles. Fica em Chiang Mai e necessita de reserva. Só não visitei o parque porque meu roteiro não incluiu o norte da Tailândia. Mas você pode dar uma olhada nos comentários do Trip Advisor.

sábado, 28 de março de 2015

Bangkok - Night Market Asiatique



Night Market Asiatique

Nossa passagem internacional era SP-Dubai-Bangkok pela Emirates. O trecho RJ-SP foi comprado separadamente, pois ficava muito mais barato. Quase perdemos o voo por causa de uma tempestade que fechou o aeroporto Santos Dumont-RJ por mais de 1h. Lição do dia: evite aeroportos pequenos quando tiver horário para embarcar em um voo internacional no destino. Eles estão mais sujeitos a cancelamentos de voo por razões climáticas. Nesse dia o aeroporto do Galeão não cancelou nenhum voo.
O serviço de bordo da Emirates é realmente é excelente, mesmo na econômica.
Foram 15hs de voo até Dubai, 5hs de conexão e mais 7hs de voo até chegar em Bangkok. A viagem é longa, mas vale cada minuto.

Health Control e Imigração

No caminho de saída, um pouco antes de chegar à imigração, ficava o Health Control, onde você tem que apresentar seu comprovante internacional de vacinação contra a febre amarela concedido pela Anvisa. Primeiro você deve preencher um formulário que fica disponível em frente ao balcão do Health Control. Leva pra eles esse formulário, o de imigração entregue no avião, passaporte, comprovante de vacinação e cartão de embarque. Eles vão carimbar o formulário de imigração e só então você poderá seguir para o controle de imigração. Neste não perguntam nada, só verificam o passaporte e o formulário que têm informações de entrada e saída do país. A parte referente à saída (departure) é grampeada no seu passaporte para controle posterior.

Transfer até o hotel

Embora exista a opção de uma linha expressa do BTS (skytrain), optamos pelo táxi para o tranfer até o hotel. Logo que você sai da área de desembarque há uma placa indicando a direção do táxi público, que fica no 1o andar do lado de fora do terminal à direita. Há uma atendente que vai te dar um número onde seu táxi estará estacionado logo à frente. O táxi parecia um templo com imagens, amuletos e fotos. O taxista era um senhor simpático, mas não sabia onde ficava o hotel. Tive que mostrar no mapa algumas vezes e dar um ponto de referencia. Quando estávamos chegando no hotel, inseguros com aquela situação de não saber se estávamos indo para o lugar certo, o Carlos viu um prédio horroroso e soltou "É isso aí?". Não é que o taxista entendeu só pela entonação da frase? Ele logo falou "no, no" e começou a rir. Figura! Ficamos na região de Sathorn e só a corrida deu 300BHT (total: 425BHT). Você paga o valor do taxímetro+50BHT de taxa+o pedágio (são 2 no total de 75BHT). Perguntei à recepcionista do hotel se essa falta de conhecimento do taxista era normal. Ela disse que sim e que pagamos um preço justo.






Como se locomover na cidade

Ficamos no Eastin Grand Hotel Sathorn que é ótimo. Confortável, café da manhã farto com itens ocidentais, funcionários atenciosos e com uma localização excelente. No 3o andar tem uma passarela que sai na estação Surusak do BTS, que está a uma parada da estação Saphan Taksin, que tem ligação direta com o Píer Central. Esses são os melhores meios de transporte da cidade, BTS (skytrain) e os barcos. Você ainda tem o metrô (MRT), ônibus, táxi e tuk tuk. Não usamos os ônibus. O problema do táxi é que eles não querem ligar o taxímetro, tem que insistir e às vezes nem assim. Achei legal o Tuk Tuk mas para distâncias curtas, pois eles são muito inseguros para andar nas avenidas mais movimentadas. Muita gente reclama que eles tentam enrolar o passageiro com o preço e levar você para lojas. Andamos algumas vezes nesse transporte e não tivemos esse tipo de problema. Mas é bom ficar atento. Também tem o mototaxi que não recomendo por causa do trânsito. Esse site é bem informativo e lá você encontra mapas dos transportes:  http://www.bangkok.com/information-travel-around/boats-ferries.htm#



Dica: o bilhete do BTS (skytrain) só pode ser comprado na máquina, que é bem fácil de usar, mas fica um funcionário o dia inteiro trocando as notas dos passageiros por moedas, pois as máquinas só aceitam moeda. Coisa de doido, né! Primeiro você deve verificar o número da sua estação de destino no mapa e a tarifa correspondente. Depois basta selecionar na máquina a tarifa, inserir as moedas e esperar sair o ticket e o troco. E tem que comprar um bilhete por vez, que é um cartão que você insere na catraca para entrar na estação e para sair. Então não pode esquecer de guardá-lo até a estação de destino.




Night Market Asiatique

À noite fomos conhecer o Night Market Asiatique, cujo acesso se faz a partir do Central Píer em um barco gratuito que funciona até 22h50. 



Adorei esse mercado, pois ele tem uma parte de lojas (algumas  bem legais e outras de qualidade duvidosa), restaurantes e barraquinhas de comida. O porto onde fica o mercado é bem bonito e tem uma roda gigante que dá pra ver de longe.




Lá bebi meu primeiro shake da viagem, que é uma espécie de frozen de suco de fruta sem álcool. Naquele calor era um néctar dos deuses. Você encontra em barraquinhas de rua e também nos restaurantes. Não deixe de provar.




sexta-feira, 27 de março de 2015

Bangkok - Grand Palace (Buda de Esmeralda), Wat Pho (Buda Reclinado), Kao San Road e Sirocco




Navegando pelo Rio Chao Phraya


Começamos nosso dia pelo Grand Palace. Pegamos o BTS até o píer Central e de lá um barco até o Palácio. Optamos pela linha turística, que vai mais devagar. Ela é mais cara. Existem mais 4 linhas (elas são reconhecidas pela cor da bandeira) e o preço varia de acordo com a distância. Você identifica o píer de desembarque pelo número dele no mapa. Atenção que a letra N e S antecedem o número, determinando se o píer fica ao sul ou ao norte do píer Central (0). Pagamos 40BTH para ir do píer Central (0) até o N9. Tem um bilhete de dia inteiro por 150BTH.




Grand Palace (Buda de Esmeralda)

Chegando no destino basta seguir o fluxo. Na entrada eles já verificam se sua roupa está adequada (ombros cobertos e roupa até o joelho). Se não, você pode comprar nas lojinhas do outro lado da rua ou alugar na entrada do próprio palácio. Seguindo direto você vai ver uma placa indicando o templo à esquerda. O ingresso custa 500BTH e dá direito a visitar outros museus indicados no bilhete, por isso vale a pena guardá-lo.

Entrando na área do templo, o Buda de Esmeraldo, que na verdade é de jade, fica no prédio em frente, mas com acesso na lateral. Os sapatos ficam do lado de fora, pois se trata de um local sagrado, destinado à oração. Esse prédio possui um trabalho lindo de madrepérola nas portas.




Do lado esquerdo de quem entra há três prédios importantes: uma stupa dourado (também chamado de chedi, trata-se de uma espécie de monumento relicário onde se guarda os restos mortais de Buda ou outra pessoa importante no budismo), a biblioteca e o Panteão. Estes só podem ser visitados por fora. Também há uma miniatura do templo cambojano de Angkor Wat nessa área. Parece que é para relembrar que o país vizinho já pertenceu à Tailândia. 








Saindo do templo entramos na área do Palácio destinada a atividades administrativas. Possui três prédios grandiosos, mas com apenas uma sala aberta ao publico em cada um. Achei meio sem graça por dentro, mas o exterior é interessante. 
No fim tem um café bem simples. A saída é pelo mesmo portão de entrada. Aqui acabamos nos perdendo, pois queríamos ir para o Templo do Buda reclinado (Wat Pho), que é ao lado, mas acabamos indo no sentido oposto e entrando em uma rua supermovimentada cheia de camelôs nas calçados. No fim conseguimos voltar para a entrada do Grand Palace e descobrimos que ao sair dele era só pegar à esquerda e depois esquerda de novo e seguir o muro do Palácio que margeia o rio. Após 10min de caminhada chegamos. 


Wat Pho (Buda Reclinado)

Esse templo é conhecido por ter o maior Buda Reclinado de Bangkok (43mX15m). Ele é todo folheado a ouro e tem os pés trabalhados com inscrições em madrepérola. Você pode comprar um pote de moedinhas para colocar como oferenda nos 108 potes de metal que ficam atrás do Buda. Dizem que dá sorte. Claro que deixei lá minhas moedinhas. 



Atrás do templo há varias stupas decoradas e uma grande coleção de imagens de Buda. Ao fundo do terreno fica a escola de massagem mais antiga da Tailândia. Fomos lá conferir. Pagamos 220BTH cada um por 30 min de massagem pelo corpo todo. Você pode escolher só nos pés. Aprovado!


Kao San Road - a rua dos mochileiros

O próximo destino seria o belíssimo templo de Wat Arun (Temple of Dawn) que fica do outro lado do rio. Basta pegar um barco que cruza o rio por 3BHT. Mas ele estava em obra e não tínhamos mais tempo. Então pegamos o barco no píer em frente ao Wat Pho e fomos para a Kao San Road, famosa rua dos mochileiros. Como não tinha quem vendesse o bilhete, acabamos viajando de graça. Saltamos no píer N13. Achei as coisas mais baratas por lá. 



Após dar uma volta e fazer uma massagem nos pés (custava 120BHT por meia hora ou 200BHT por 1 hora), voltamos para hotel. Os barcos só funcionam até 19h30. Tivemos que pegar um táxi. Só conseguimos um que ligasse o taxímetro depois que uma moça tailandesa com pena da gente (foram varias tentativas) chamou o táxi e negociou. Realmente isso é um problema aqui. 


Sirocco Sky Bar

À noite fomos tomar um drink no Sirocco, o Sky Bar que aparece no filme Se Beber não Case 2. Ele fica no todo do hotel Lebua. Realmente o lugar é lindo e a vista arrebatadora, mas é carinho. Ele também funciona como restaurante. A parte boa é que não há entrada ou consumação mínima, você pode subir só pra curtir o visual.

Essa cúpula amarela é visível lá da rua.
Um drink nas alturas.


Visual da área externa do restaurante
Fomos de BTS e a caminhada até o hotel onde fica o bar passa por lugares mais ermos, mas não nos sentimos inseguros. Resolvemos voltar de tuktuk. O motorista queria 100BTH. Oferecemos 50BTH e ele aceitou. Dá pra negociar. O motorista colocou pra tocar uma música eletrônica, ligou umas luzes coloridas e andava feito louco. Não sei se foi o drink ou o nervosismo, só sei que a gente ria muito e ele também. Nos divertimos muito nesse dia.