segunda-feira, 30 de abril de 2018

Cristo Redentor e Paineiras


O Morro do Corcovado, onde fica a estátua do Cristo Redentor, símbolo máximo da cidade e eleita uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, está localizado no Parque Nacional da Tijuca (PNT), região repleta de mirantes, trilhas e cachoeiras.


O engraçado é que quando se fala em Rio de Janeiro todo mundo só lembra das praias, que realmente são lindas. Mas na minha opinião o que diferencia o Rio das demais cidades do mundo e ressalta sua beleza são os 3.953ha de Mata Atlântica do Parque. Seu relevo montanhoso emoldura a cidade e o verde da mata em contraste com o azul do mar torna o visual espetacular. Além disso, o Parque Nacional da Tijuca é considerado a maior floresta urbana do mundo. Qual grande metrópole pode dizer que possui uma floresta? Infelizmente nem mesmo os cariocas dão muito valor a isso.


Durante os finais de semana e feriados uma das estradas que leva ao Cristo fica interditada para carros e vira uma trilha super agradável chamada Paineiras, que termina no Centro de Visitantes do Corcovado. Um dia desses nós estávamos caminhando por lá quando um turista perguntou aonde levava a estrada e se valia a pena fazer a trilha. Então tivemos a ideia de combinar a visita ao Cristo com uma caminhada pelas Paineiras. Se você gosta desse tipo de programa vai adorar esse roteiro alternativo.
Neste post vou falar como chegar ao Corcovado das formas mais usuais e no final coloco o link para a trilha das Paineiras com dicas para quem quiser combinar os dois passeios.

Corcovado

Há duas vias que levam ao Morro do Corcovado: a estrada das Paineiras e a estrada do Redentor. O caminho mais usado é pela estrada das Paineiras, que parte da zona sul da cidade e é o mais rápido. A outra via parte da zona norte, da entrada da Floresta da Tijuca, no Alto da Boa Vista. Ambas seguem caminho em meio à floresta e passam por maravilhosos mirantes.


Chegando no Centro de Visitantes, que fica no fim da estrada das Paineiras, você vai encontrar uma boa estrutura, com lanchonete, restaurante, banheiros, loja e um museu bem legal que mostra um pouco da história, geografia, fauna e flora da região onde o Morro do Corcovado está localizado.


Que tal almoçar com uma vista dessas?
A loja oficial, onde há alguns produtos que você não vai encontrar em outros locais, ocupa uma grande área e divide espaço com a bilheteria.



O embarque para a van que leva ao Cristo fica dentro da loja do lado esquerdo. Há placas indicativas.





Uma das 7 novas maravilhas do mundo

Quando você chega aos pés do Cristo Redentor e vê a paisagem lá embaixo o encantamento é imediato. 



Acho que o Rio está muito longe de ser a cidade maravilhosa eternizada nos versos da marchinha de Carnaval de André Filho, mas vista daquele ângulo não há quem discorde que o apelido tem lá sua razão de ser.



A vista de 360° da cidade é de deixar qualquer um sem palavras. 





Mas a  grandiosidade da estátua do Cristo também encanta e vale até deitar no chão pra tirar a foto perfeita.


Acessibilidade e estrutura

Há alguns anos colocaram elevador e escadas rolantes para facilitar o acesso. Lá em cima tem banheiro, restaurante e bar. 


A chegada ao monumento já mostra a grandiosidade do lugar.
Como chegar:

Para chegar aos pés da estátua do Cristo Redentor e ter aquela vista de cartão postal você tem várias opções:

Trem do Corcovado

Essa é a forma mais pitoresca de chegar ao Cristo. Você embarca em um trem elétrico para um passeio de 15min pela Serra do Mar com destino ao alto do Morro do Corcovado. O ingresso inclui o trajeto de ida/volta e o acesso ao monumento. Ele funciona todos os dias com saída a cada 30min. É bom comprar o ingresso antecipadamente, especialmente nos fins de semana, feriados e durante as férias escolares (meados de dezembro a fevereiro e julho). Você pode fazer isso pela internet ou em um dos diversos postos de venda espalhados pela cidade.



A estação fica na Rua Cosme Velho, n.º 513. A melhor maneira de chegar é pegando o metrô da linha 1 ou 2 até a estação Largo do Machado e de lá o ônibus n.580 que faz a integração para Cosme Velho.

Saída do metrô para pegar o ônibus.
Local onde se pega o ônibus.
Ele te deixa em frente à estação do trem. Peça ao motorista para te avisar quando chegar. A viagem leva de 10 a 15 minutos.

👉Dica: Ao comprar o bilhete do metrô não esqueça de pedir para incluir a integração para Cosme Velho. Caso contrário você terá que pagar o ônibus separado.

Ponto onde deve-se sair do ônibus
A estação de trem
Logo na entrada da estação do trenzinho fica a bilheteria. Se você comprou o bilhete pelo site ele vai gerar um voucher que deverá ser trocado pelo ticket na bilheteria. Não esqueça de levar a identificação de quem comprou e o cartão utilizado para a compra.


O embarque é com hora marcada. Há uma tela informando o horário do próximo trem no pequeno saguão de espera.


👉Dica: Se você chegar cedo fique perto do embarque, pois quando sobram vagas eles liberam para quem quiser. E se o bilhete foi comprado pelo aplicativo você tem prioridade na entrada.

Sala de espera para o embarque.
O trem partiu na hora, mas 5min depois parou na estação Morro do Inglês, que na verdade é apenas uma parada no meio da mata. Nessa hora o sistema de som avisou para ninguém se assustar se alguém entrasse, porque eles costumam dar carona para moradores do local. 
A vista mais bonita é do lado direito, mas na maior  parte do trajeto de 15min só se vê a mata.
Chegando ao Cristo é só seguir as placas.



O inconveniente do trem é a volta, pois ele só sai de 20 em 20 min. Se a fila estiver grande demora.

Informações como preço, horários e postos de venda, acesse o site: http://www.tremdocorcovado.rio/informacoes-uteis.html

Transporte até o Centro de Visitantes do Corcovado + Van oficial do PNT



Van – as vans oficiais do PNT são a forma mais barata e prática de chegar ao Cristo. O ingresso inclui o translado ida/volta e o acesso ao monumento. As vans saem de 3 pontos da cidade: Largo do Machado, Copacabana e Barra da Tijuca. Os dois primeiros ficam próximos ao metrô. O preço varia de acordo com o período do ano (alta ou baixa temporada) e a distância. Elas funcionam todos os dias e são circulares. Você escolhe o horário de embarque, mas o retorno pode ser a qualquer hora. O tempo de visitação é livre. O ingresso pode ser comprado pela internet ou nos pontos de embarque. Elas deixam os passageiros na entrada do Centro de Visitantes. De lá você terá que pegar outra van até o Cristo, já incluída no valor do bilhete. Confira todas as informações no site: http://www.paineirascorcovado.com.br/

Táxi ou Uber - é a opção mais cômoda e mais cara também. Como há um ponto de táxi no Corcovado, você não terá problema para voltar. Só não esqueça de pedir para ligar o taxímetro.
👉Dica: Há duas vias de acesso ao Corcorvado, por isso convém verificar no Google Maps ou com alguém que conheça a região qual a melhor a partir do seu local de origem. Assim você já pede ao motorista para seguir por esse caminho.

Na volta, procure os pontos de embarque para as vans do lado de fora do Centro de Visitantes ou o ponto de táxi que fica um pouco mais abaixo, conforme o caso.


Carro próprio - não há estacionamento próximo ao Centro de Visitantes, mas se você estiver no Rio em um fim de semana ou feriado pode fazer a trilha das Paineiras até lá. Explico em detalhes abaixo.

Van do Centro de Visitantes ao Cristo
Somente as vans oficiais do PNT estão autorizadas a fazer o trajeto entre o Centro de Visitantes e o alto do Morro do Corcovado.

Quando você compra o bilhete que inclui o transporte até o Centro de Visitantes, nas Paineiras, a van até o Cristo já está incluída. Você vai desembarcar em frente ao Centro de Visitantes e de lá pegar outra van para o trajeto final.
Caso você vá de carro, táxi ou Uber, ao comprar o bilhete deve selecionar como local de embarque Paineiras, que inclui o transporte ida/volta a partir do Centro de Visitantes e o acesso ao monumento. O horário de embarque é definido e o retorno é livre. Só se informe sobre o último horário de retorno. Esse bilhete pode ser comprado on line ou na bilheteria do próprio Centro de Visitantes. 
Você também pode usar uma das máquinas de auto-atendimento que ficam na entrada. Elas contam com menu em português, inglês e espanhol.

Ingresso: Tanto o Trem do Corcovado quanto as vans oficiais (em todos os trajetos) incluem o ingresso ao monumento no valor do bilhete.

Para quem quiser seguir nosso roteiro alternativo passando pela trilha das Paineiras, clique aqui.

terça-feira, 10 de abril de 2018

Roteiro de 2 dias em Bruxelas


Grand Place
Normalmente se pensa na Bélgica como um país meio sem graça. Talvez ele seja ofuscado pelos vizinhos famosos, como Holanda, Alemanha, França e Inglaterra. Engraçado que até os próprios belgas parecem concordar com isso. Conhecemos um que ficou surpreendido ao falarmos que tínhamos estado lá por 2 dias e gostaríamos de voltar. Ele não entendia o que nos fez atravessar um oceano para gastar nosso tempo na Bélgica. Explicamos que achamos as cidades lindas, que a Grand Place de Bruxelas era uma das mais bonitas do mundo, que eles tinham uma riqueza artística e cultural invejável e que só pelo chocolate e pela cerveja já valia a pena visitar o país dele. Por tudo isso, você não vai se arrepender de incluir 3 noites (ou ao menos um pit stop) em Bruxelas no seu roteiro por aquela região. Vamos ver se te convenço.

Dinheiro: Euro.

Idioma: Francês. Mas dá pra se virar bem com o inglês.

Imigração: a Bélgica faz parte do Tratado Schengen, que permite a livre circulação de pessoas na maior parte dos países membros da União Europeia independentemente da nacionalidade (Irlanda não assinou o tratado). Sendo assim, você precisa cumprir alguns requisitos apenas para entrar no primeiro país de destino, depois a circulação pela região é livre. Seguem os requisitos:
1) Não é necessário visto para turismo, mas seu passaporte tem que ter no mínimo mais 3 meses de validade contando da data de retorno ao Brasil.
2) Seguro de saúde no valor de 30.000 euros que atendam aos países que fazem parte do tratado.
3) Passagem de volta.
4) Comprovante de reserva de hospedagem.
5) E você precisa provar que tem recursos financeiros suficientes para se manter durante sua estadia. Pode ser com dinheiro em espécie, cartão de crédito ou outros.

Quando ir: para quem não gosta de frio, evite o inverno que vai de novembro a março. No resto do ano a temperatura é agradável.

Quantos dias: o ideal seriam 2 dias inteiros na cidade e mais um para visitar Bruges, que é linda. Com pouco tempo, um dia inteiro dá para conhecer o principal.

Como chegar: A melhor forma de chegar à Bruxelas é de trem. Há duas estações na cidade: Bruxelles Midi (mais afastada do centro) e Bruxelles Centrale. Se você partir de Londres, vai chegar na estação Midi. O seu bilhete do Eurostar dá direito ao trajeto até a estação Centrale. Também há uma estação de Metrô com acesso pela estação Midi e táxis na entrada. Veja qual o melhor meio de transporte para chegar ao seu hotel.

Dica: quando chegamos em Bruxelas, na estação Midi, pensamos em pegar um táxi. Não sei se era porque tinha nevado e estava muito frio, o taxista nos cobrou 3 vezes o valor normal da corrida. Decidimos enfrentar o mau tempo e pegar o Metrô. Caso você tenha alguma dúvida sobre o valor da corrida, procure o Centro de Informações Turísticas que há dentro da estação. E se você estiver fazendo apenas um pit stop, use o maleiro da estação para guardar a bagagem.

Locomoção: a melhor forma de conhecer a cidade é a pé. O Centro Histórico é pequeno e super agradável de se caminhar. Assim você também pode apreciar os desenhos que enfeitam os muros da cidade. Também há o serviço de aluguel de bicicletas em vários pontos espalhados pela cidade. Para ir aos lugares mais distantes use o metrô.


Onde ficar: pela praticidade, o melhor é ficar entre o Centro Histórico e a Estação Bruxelles-Central. Uma boa opção nessa região é a Place d’Espagne, onde há hotéis das redes Novotel, Ibis e NH. Mas se quiser algo mais charmoso, pesquise por um BB a uma distância que você possa caminhar até o Centro Histórico. Ficamos em um ótimo: BX2

Bate e volta: a linda cidadezinha de Bruges.

Chegar é fácil, pois há acesso por trem.
Para variar, a praçã é uma beleza.
A cidadezinha é cortada por canais.


Alimentação: prepare-se para engordar. Chocolate, waffle e batata frita são apenas algumas das guloseimas que você vai encontrar em toda a esquina. Li em algum lugar que eles inventaram a batata frita. Verdade ou não, eles são bons nisso. Lá ela é servida em cones de papel acompanhada de um molho à sua escolha. O waffle vem com vários tipos de recheio. E o chocolate dispensa comentários.



Cevejas
Sabe qual é a melhor cerveja do mundo? Westvleteren. Produzida por monges na Abadia de St. Sixtus de Westvleteren, na Bélgica, ocupa as primeiras colocações em sites renomados sobre o assunto. A produção é pequena e a compra super restrita, por isso ela não é encontrada em qualquer lugar. Ela é feita em três versões e não tem rótulo, você sabe o tipo pela cor da tampinha: blonde (verde), 8 (azul) e 12 (dourada). A mais apreciada pelos conhecedores de cerveja é a Westvleteren12, a que ganhou a fama de melhor do mundo.



Encontramos essa raridade por acaso em um pub meio escondido em um beco próximo à Grand Place. O Au Bon Vieux Temps é um lugar pitoresco. Todo em madeira, ambiente escuro e uma garçonete famosa pelo mau humor. Estávamos na porta pensando se devíamos entrar ou não, quando um senhor muito simpático nos convenceu dizendo que era o melhor pub da cidade.



Se era mesmo não sei, mas foi uma experiência mais autêntica que a ida ao famoso Delirium Café, marca bem conhecida no Brasil, que ficava em um grande salão com mesas de madeira. Aqui você vai encontrar um ambiente mais moderno, muitos turistas e uma boa carta de cervejas.

Compras: chocolate.



O que fazer: Coloquei no mapa as principais atrações da cidade e algumas dicas de cervejarias, lojas e restaurantes. Basta clicar nos ícones para abrir uma janela com informações do local.



Dica: Dependendo do que você queira visitar na cidade, pode valer a pena adquirir o cartão Brussels Card, que inclui entrada em museus, descontos em atrações, além de transporte público ou acesso aos ônibus Hop on Hop off. No site Visit Brussels você encontra informações detalhadas:

Centro da cidade

Roteiro a pé

Estátua do Manneken Pis

Não vá pensando encontrar algo grandioso. Ela é uma pequena estátua de bronze de um menino fazendo xixi que ornamenta uma fonte escondida em uma das esquinas do centro histórico. O engraçado é que eles vestem o “menino” em ocasiões especiais.


Após várias tentativas de roubo, a escultura original do século XVII foi levado para o Museu da Cidade (Maison de Roi), na Grand Place, onde também estão expostas suas diversas roupinhas. Cópia ou não, a escultura faz o maior sucesso com os turistas, que se expremem para conseguir uma self com a famosa figurinha.

Grand Place

Considerada por muitos a praça mais bonita da Europa. Os prédios no entorno da praça abrigavam sedes de corporações de ofícios. Parece que eles disputavam entre si para ver quem fazia o projeto mais bonito. O que visitar: Hotel de Ville (Prefeitura), onde fica o Museu da Cidade (Maison de Roi), e a Maison de Brasseurs (Museu da Cerveja). Há um centro de informações turísticas na Prefeitura.



Les Galeries Royales Saint-Hubert

Uma linda galeria coberta repleta de cafés, chocolaterias e lojas. Também serve de centro cultural com cinema, galeria de artes e teatro. http://www.grsh.be/


Cathédrale Saints-Michel-et-Gudule – Essa catedral gótica começou a ser construída no início do século XIII. É um dos prédios mais antigos da cidade. Infelizmente não tivemos tempo de visitar. Para maiores informações:  http://www.cathedralisbruxellensis.be/en/visits


Palais Royal - o Palácio Real de Bruxelas é a sede administrativa da monarquia, onde a família real trabalha.  Ele possui salas de recepção que são usadas para atividades variadas, desde reuniões oficiais até concertos. Seu lindo interior só pode ser visitado durante o verão (21 de julho até setembro). Site: https://www.monarchie.be/en/heritage/royal-palace-of-brussels

Royal Museums of Fine Arts of Belgium – na verdade é um complexo de museus de arte onde se destaca o Magritte Museum, dedicado a esse famoso artista surrealista belga. Visita imperdível para quem admira sua arte. https://www.fine-arts-museum.be/en/visit/planning-my-visit/opening-hours

Bairro de Sablon
Nesse lugar você vai encontrar a igreja Notre Dame du Sablon, um belo exemplar da arquitetura gótica, a Place du Petit Sablon, que possui um lindo jardim ornamentado com belas estátuas, e a Place du Grand Sablon, cheia de restaurantes, cafés, chocolaterias e com uma famosa feira de livros e antiguidades nos fins de semana.

Centre Belge de la Bande Dessinée - CBBD (Museu da História em Quadrinhos)

Este museu é imperdível para quem gosta desse tipo de arte. Ele conta um pouco da história em quadrinhos ao longo do tempo e mostra muitas tirinhas antigas de uma época que isso era coisa de adulto. Entre os personagens belgas mais famosos estão Tintin e os Smurfs. Endereço: CBBD - Musée Bruxelles - Rue des Sables 20 Site: https://www.comicscenter.net/en/home



Dica: a exposição está toda em francês, mas há folhetos explicativos em outros idiomas, inclusive em português. Você pode baixar do site do museu ou pedir lá mesmo.

Rota dos murais – o amor dos belgas pelas histórias em quadrinho está estampado nos muros da cidade. Você está caminhando e de repente se depara com um lindo mural. Existe até um percurso passando pelos diversos desenhos espalhados pela cidade. Você pode ver a localização dos murais no site: https://visit.brussels/fr/profile/bande-dessinee# ou comprar o mapa do Visit Brussels no Centro de Informações Turísticas que traz a rota. Caso você opte por comprar o Brussels Card, o mapa vem junto. Também dá para contratar um tour pelo roteiro.


Atomium 

Trata-se de uma estrutura gigante em forma de átomo feita para representar a Bélgica na exposição universal de 1958. Hoje ela é uma das principais atrações turísticas da cidade. Você pode visitar por dentro, onde há uma exibição permanente sobre a exposição de 1958 e outras temporárias. Na esfera mais alta fica o Panorama, que oferece uma vista de 360° da cidade. Quem gosta de design pode se interessar pelo Museu Atomium de Arte e Design (ADAM) que fica ao lado. Endereço:  Square de l'Atomium Como chegar: ele está a 5 min. de caminhada da estação de metrô Heysel / Heizel (line 6) Site: http://www.atomium.be/



Minieuropa – Próximo ao Atomium fica o parque de miniaturas Mini-Europe, que reproduz várias cidades européias. Endereço: Bruparck. Como chegar: estação de metrô Heysel / Heizel (line 6) Site: http://www.minieurope.com/en/

Parc du Cinquantenaire 



Esse parque foi construído em 1880 para abrigar uma grande feira internacional promovida pelo rei Leopoldo II em comemoração ao cinquentenário do país. Os pavilhões viraram grandes museus. Visitamos dois:

Museu Real das Forças Armadas e da História Militar – para quem gosta do tema Primeira Guerra Mundial esse museu vale muito a pena. 
A Bélgica foi um dos palcos principais da 1ª Guerra Mundial (1914 - 1918). Por isso eles têm um acervo enorme do material sobre o conflito. Tanques (armamento inventado na época), uniformes, capacetes e mesmo equipamentos de todos os exércitos que participaram, seja aliado ou do centro.   Provavelmente deve ser um dos mais completos do mundo sobre o tema.  Site: http://www.brusselsmuseums.be/fr/



Mas o seu acervo não está restrito ao conflito de 1914. Tem muita coisa interessante por lá.



Museu do Automóvel – os veículos expostos aqui representam décadas de história do automobilismo. Você vai ver desde carruagens até carros de formula 1. Os automóveis estão muito bem conservados. http://www.autoworld.be/onthaal


O acervo é enorme e completo.

E raridades também.
Como chegar: Estações de metrô Merode ou Schuman - Tram 81 83 - Bus 22 27 61 80